domingo, 7 de setembro de 2014

Negócios para fazer em casa.

Ficar mais perto da família, ter horários flexíveis e maior equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.  E ainda o fato de que, muitas vezes, o investimento para tocar um negócio da própria casa é menor. Isso acaba sendo o sonho de varias pessoas, mas muitas delas temem não conseguirem levar a serio esse novo trabalho, com isso o Investment & Co, trouxe algumas historias de quem largou o seu trabalho para viver em um negócio em seu lar.

Marketing digital

Um computador, uma impressora e um telefone eram todo o material necessário para que publicitário Abner Joseph do Carmo montar a Alquimidia, uma agência digital, dentro de sua casa. Relutante com a hipótese de começar um negócio já alugando uma sala comercial, Joseph usou o dinheiro da rescisão de um contrato para investir no seu home office. Um dos primeiros passos foi uma reforma para separar o ambiente comercial do familiar. “Dessa forma, amenizo as chances de ter minha privacidade invadida e perder clientes”, afirma. Na opinião dele, esses são dois obstáculos comuns na vida de quem decide empreender em casa. “Para driblar essas situações é preciso transmitir ao cliente uma sensação de que ele não está em casa, mas em um ambiente totalmente profissional”, diz.

Atualmente, Joseph tem cinco funcionários e um faturamento anual de R$ 200 mil. Por isso, cogita a possibilidade de se mudar com a equipe para um local maior, mesmo contra sua vontade. “Se não fosse pelo espaço, continuaria trabalhando em casa”.

Produtos naturais

Foi durante sua licença-maternidade que Gandha Romenski, venezuelana que mora em Curitiba (PR) há 14 anos, decidiu desenvolver uma atividade que permitisse trabalhar em casa. Formada em marketing e em projetos sociais, Gandha conta que deixou a carreira por acreditar que a empresa para a qual trabalhava não acompanharia suas escolhas pessoais. Queria passar mais tempo ao lado do filho. Foi assim que surgiu a Pura Chuva, empresa de sabonetes artesanais e cosmética natural, que tem produtos para bebês, crianças e gestantes. Gandha fez um investimento inicial baixo, de R$ 1.000, para comprar matéria-prima e utensílios domésticos e fabrica os produtos em sua própria cozinha. Lançada há apenas dois meses, a Pura Chuva vende uma média de 300 produtos por mês. “Eu me surpreendi com o retorno, pois ainda estou formando minha carteira de clientes”, diz. A maioria das vendas é feita pela internet e sob encomenda.

Acessórios

Depois de perder o emprego em uma companhia especializada em design de interiores, a empreendedora Loliane Colpa aproveitou a dispensa do trabalho para ficar mais perto da filha. Foi então que ela investiu no artesanato, um hobby de infância, para criar a Loli Colpa, uma marca de ecojoias que usa o papel como a matéria-prima principal.Na garagem adaptada, ela transforma papeis em acessórios de moda. Com a atividade, já desenvolveu uma máquina específica para a confecção de seus produtos, que está em vias de ser patenteada. “Por trabalhar com material incomum, tive de desenvolver uma técnica própria para realizar meu trabalho”, diz.
Atualmente, Loliane estimula outras mulheres a trabalhar com o artesanato na comunidade onde mora, no Parque Bristol, em São Paulo. “Muitas mulheres não podem trabalhar porque não têm com quem deixar seus filhos. Assim elas podem ter algum tipo de renda”. A empreendedora fatura cerca de R$ 3 mil mensais vendendo seus produtos na garagem de casa.

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